quinta-feira, setembro 08, 2005

Sexta-feira de Centralão, o pavor de cada dia

Dias daqueles de nada dar certo. Resolvi sumir do MSN também, prá não acabar falando alguma besteira com alguém que eu possa machucar sem querer, já fiz isso hoje no Orkut. Dois Rivotrils devidamente tomados, em breve estarei dormindo. Sem o carro disponível, amanhã tenho que encarar dois Centralões, o meu pavor cotidiano. É como se os motoristas da Central soubessem do meu trauma com ônibus, correm como loucos desesperados, fazem curvas que levantam duas rodas do chão. Na última vez embarquei na estação Unisinos para pegar o Feevale, embarquei passei a roleta e desci, voltei prá casa. Perdí pro trauma. Não fui trabalhar.
O que acontecerá amanhã? Conseguirei percorrer o trajeto que passa em duas rodovias cheias de barrancos? E a volta, a noite pior ainda? Chegarei em casa? Duas Fluoxetinas e dois Rivotrils estão preparados para serem meu café da manhã. Isso incomoda, todos acham ser uma frescura, eu mesmo analisando a situação pelo lado de fora acho uma frescura, mas estou do lado de dentro disso, rodeado de bancos e ferros que compõem os ônibus.
Pavor, vai ser a palavra de amanhã. Mas como disse Érico Veríssimo, Cambará macho não morre de cama. Vou prá minha. Boa sexta-feira!

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