Vou lhe mostrar um disco que baixei, de uma cantora que sempre gostei...

Certa vez, li em algum lugar a teoria de um matemático dizendo que em algumas dezenas de anos não haverá mais nenhuma música com uma melodia original, já que todas as combinações de notas musicais inéditas possíveis acabariam. Numa espécie de juizo final musical...

Toda essa baboseira acima eu escrevi para justificar o fato de ultimamente aparecerem coisas muito estranhas na minha playlist do Last FM (Um site que contabiliza e mostra as estatísticas de

tudo que tu ouve através de um plugin no winamp ou media player). A minha busca por estas coisas estranhas seria um sinal do fim dos tempos?

Enfim, minhas últimas aquisições são dois álbuns da Meiko Kaji (Como assim nunca ouviu falar?), que assim como Johnny Cash, Nancy Sinatra, Dick Dale, me foi apresentada pelo Tarantino nas trilhas do seus filmes. Aliás esse cara é um verdadeiro guia turístico quando se trata de descobrir e nos apresentar coisas boas e desconhecidas. A Meiko, que também é atriz daqueles filmes de luta japoneses dos anos 70, tem duas músicas na trilha do Kill Bill. Eu as ouvia com frequencia, agora tenho dois albuns inteirinhos. A Meiko é durona, mas a voz e o som, acalmam e me fazem pensar em ninfas orientais em uma banheira com pétalas de rosas.

Já enjoei de ouvir as trilhas do Kill Bill, Jackie Bown e Pulp Fiction (mais ainda), por isso essa busca por mais coisas de quem aparece nessas trilhas. Isso já está mais legal do que esperar um novo CD de uma banda que sempre gostei.