Um sábado prá nos sentirmos cultos e fashion.

Mix Bazaar e Bienal um ao lado do outro, no Cais do Porto. Vamos lá. Fui. Preferi ir sozinho, fazia muito tempo que eu não saia comigo prá nos divertir. A gente merecia. No Mix Bazaar eu já tinha um destino certo, camisetas, minha obsessão por camisetas. No stand da Mono adicionei mais um ítem a minha coleção de camisetas de fimes, com uma peça que já esta manjada, mas eu tinha que ter, Laranja Mecânica. Achei uma camiseta dos Três Patetas em outro stand. Nossa, foi uma peleia braba mas eu consegui convencer a mim a levar aquela também. Pronto, já tinha gasto mais do que tinhamos combinados. Saí correndo, outros stands de camisetas me chamavam...

Fui então para o Cais, dar uma olhada na Bienal. Nossa, é surpreendente como a subjetividade da arte nos pega de surpresa. Me senti o próprio homem de nandertal (como se escreve isso?) . Olhando para aquelas "coisas" e procurando, nem um sentido, mas uma mínima graça que fosse na maioria daquelas peças (Qual a arte que há em várias televisões juntas exibindo a imagem de um caralho? ). Mas gostei de algumas coisas sim, prá não passar por tão grosso: Uma casa de dois andares toda peluciada de rosa. Chão, teto, escadas, móveis, utensílios, etc; Vários varais cheios de camisas brancas ao vento de ventiladores que lembrava mais uma propaganda de sabão em pó; E o mais legal, uma sala onde haviam imagens de santos, mas não eram em porcelana, eram de chocolate, numa das paredes deste recinto escuro, era projetada a imagem de uma mulher, literalmente, comendo um Jesus tamanho real como se fosse uma criança comendo um coelhinho de chocolate. No mínimo bizarro, principalmente a parte que ela abocanha a boca da imagem. Odeio chocolate.